sexta-feira, 30 de outubro de 2020

MELHORIAS NO CEMITÉRIO

     Com objetivo de facilitar a acessibilidade, o Conselho de Assuntos Econômicos da matriz planejou mudanças no acesso de nosso cemitério. A escadaria da lateral direita foi substituída por uma rampa de acesso com colocação de corrimãos. A obra está concluída para a celebração de Finados.







segunda-feira, 26 de outubro de 2020

HOMOAFETIVIDADE: FALA DO PAPA

 Após a repercussão da fala do Papa Francisco em um documentário sobre o direito de homossexuais a estarem em uma família e de terem uma proteção legal, o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, respondeu ao portal G1 a respeito do tema.

Perguntado se havia algum posicionamento da Conferência a respeito do tema, dom Ricardo explicou que, dentro da CNBB, “não houve nenhum tipo de avaliação em relação à fala do Papa Francisco para o documentário”. Mas ofereceu luzes para entender a fala do pontífice e a visão da Igreja sobre o tema.

Percebo que o Papa Francisco mais uma vez demonstra sua serenidade, voltando-se também às questões reais da vida cotidiana. Ele tem uma sensibilidade pastoral tão aguçada que nos impressiona com seu nível de humanidade”, observou.

Ressaltando que era uma fala para um documentário, não um pronunciamento oficial ou que se insere em seu magistério, dom Ricardo salientou a forma com que Francisco aborda o tema, também em sintonia com os apelos contra a “globalização da indiferença”. “O Papa fala com o coração aberto sobre os reais sofrimentos das pessoas de condição homoafetiva. Em uma sociedade que exclui com preconceitos e violência, é uma fala sobre dignidade e, acima de tudo de respeito que devemos ter para com todas as pessoas”, afirmou. 

No caso das pessoas em condição homoafetiva, muitas delas são abandonadas pelas suas famílias, discriminadas pela sociedade, e à margem dos direitos de ter uma cidadania respeitada. A realidade da discriminação também pode levar à violência e à exclusão social. Portanto, diante desses perigos, o Papa entende que uma lei deve buscar garantir a seguridade que toda pessoa merece por ser cidadão de direitos”, pontou.

 Doutrina sobre a família

O comentário do Papa, dentro do contexto do documentário, no entanto, não muda em nada do ponto de vista doutrinal ou dogmático sobre a família, segundo dom Ricardo, que destacou o parágrafo 292 da Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia – sobre a alegria do amor na família para salientar a continuidade da Igreja que caminha “em pleno acordo com a Tradição da Igreja sobre a sacralidade do Matrimônio e sua dignidade no plano de Deus”. 

“o matrimônio cristão, reflexo da união entre Cristo e a Igreja, realiza-se plenamente na união entre um homem e uma mulher, que se doam reciprocamente com um amor exclusivo e livre fidelidade, se pertencem até a morte e abrem à transmissão da vida, consagrados pelo sacramento que lhes confere a graça para se constituírem como Igreja doméstica e serem fermento de vida nova para a sociedade (Amoris laetitia, n. 292).

Outro bispo que também situou a fala do Papa Francisco em acordo com o Magistério e a Doutrina sobre a dignidade da pessoa humana e sobre a família foi dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS). Em vídeo postado no canal da arquidiocese no Youtube ele resgata a fala do Papa e explica que a mesma “se insere perfeitamente dentro daquilo que a Igreja manifesta, por exemplo, no Catecismo”.

 Com informações CNBB

FONTE: http://www.diocesedecaxias.org.br/noticias/homoafetividade-fala-do-papa-e-sobre-dignidade-e-nao-muda-doutrina-sobre-a-familia - Acesso em 26/10/2020

sábado, 24 de outubro de 2020

CARLOS ACUTIS, BEATO ADOLESCENTE

 

Imagem: Vatican News

Todas as vezes que a Igreja beatifica ou canoniza alguém, está colocando-o como referência, como exemplo a ser seguido, sobretudo para aqueles mais próximos de sua dinâmica de vida. Desse modo um adolescente proclamado beato ou um jovem declarado santo, é um enorme estímulo para os adolescentes e jovens. Portanto, é digno que Carlos Acutis, seja conhecido e imitado em suas virtudes.

Carlo Acutis nasceu em Londres, capital Inglesa, no dia 3 de maio de 1991. Mas seus pais eram italianos e se chamavam André Acutis e Antônia Salzano. O menino cresceu em Milão (Itália) e não tardou em crescer num grande senso de fé, amor à Igreja e a Jesus Cristo.

A graça que recebera era tão forte, apesar dos tempos, que foi admitido à primeira comunhão com apenas sete anos de idade. Carlos trazia consigo, desde cedo, um duplo ardor espiritual, tanto aquele da contemplação (oração, pensamento ligado a Deus, amor a Jesus Cristo e à Nossa Senhora), quanto aquele da atividade missionária entre seus colegas.

Assim como nas classes alguns se destacam por diversas capacidades, o menino Carlo se destacava precocemente por suas virtudes, como a grande delicadeza para com seus pais, aplicação aos estudos, respeito aos colegas, atividade missionária, alegria, disponibilidade para ajudar quem dele precisava.

Veio a falecer no dia 12 de outubro de 2006, com apenas 15 anos de idade sendo vítima de uma grave doença, a leucemia. Foi enterrado na cidade de Assis, porque era seu desejo; no dia 23 de janeiro de 2019, seu corpo foi exumado e, devidamente tratado, e foi transferido para a Igreja de Santa Maria Maior na mesma cidade franciscana.

A abertura do processo de beatificação, em nível diocesano, aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2013 e foi concluído o dia 24 de novembro de 2016. No dia 13 de maio de 2013 Carlos Acutis foi declarado Servo de Deus. O Papa Francisco reconhecendo suas heroicas virtudes o declarou venerável no dia 05 de julho de 2018. No dia 10 de outubro de 2020 aconteceu, em Assis, a sua beatificação pelo Papa Francisco.

Dom Antonio de Assis Ribeiro

Bispo Auxiliar de Belém do Pará

 FONTE: https://www.cnbb.org.br/estimulos-da-vida-do-beato-carlo-acutis/


sábado, 10 de outubro de 2020

MÊS MISSIONÁRIO

 

Mesmo vivendo um tempo diferente, em que o mundo passa por uma pandemia que mudou nossas relações, a Campanha Missionária em 2020 quer ser um sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária. O tema escolhido “A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) irão nos ajudar no crescimento da consciência missionária.

Ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. O Papa Francisco lembra que “a missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou ornamento a ser posto de lado. É algo que não posso arrancar do meu coração” (Alegria do Evangelho, 27).

Nós cristãos somos convidados a defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões. Jesus de Nazaré definiu sua ação no mundo como o Divino Cuidador: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo10,10). Esse também deve ser o compromisso de todos os missionários e missionárias, pois a vida é missão.

A vida é o bem fundamental e básico em relação a todos os demais bens e valores da pessoa. Para a ética, a vida é um bem, mais que um valor. Deus, ao contemplar a criação, “viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).

Todo missionário é convidado a educar o olhar sobre as realidades de dor e, sobretudo, saber contemplar o belo, como fazia São Francisco de Assis, encantando-se com as criaturas presentes pelo caminho.

FONTE: http://www.pom.org.br/campanha-missionaria-2020/


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V, em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nessa batalha, os cristãos católicos, em meio à recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos, vencendo-os em combate.

A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Dessa forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nosso e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.

Na história, também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero que saiba que, a principal peça de combate tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”.

Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso, Rosário – é rezado praticamente em todas as línguas. E o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

FONTE: https://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-do-rosario/