quinta-feira, 25 de outubro de 2018

CRISMA NA PARÓQUIA

Domingo, dia 21 de outubro, foi marcado pela celebração do Sacramento da Crisma, ministrado pelo padre Joone Fachinelli na igreja matriz de Arcoverde. Esteve também celebrando, o pároco Roberto Carlos Favero e contou com animação litúrgica dos Jovens do CLJ.
Nossos agradecimentos a todos os que propiciaram este momento lindo de nossa paróquia. Agradecimento especial às catequistas que prepararam estes jovens desde a pré-eucaristia.
























domingo, 21 de outubro de 2018

PASTORAL DA ACOLHIDA: UMA MISSÃO!



PASTORAL DA ACOLHIDA: UMA MISSÃO!
Pe. Roberto Carlos Favero (outubro de 2018).

Vivemos em uma época de mudanças e de transformações que se manifestam nos diferentes âmbitos da Sociedade. O mundo de superficialidades, onde o imperativo passa a ser o imediato, a rapidez e a produtividade, tudo se torna líquido, por exemplo: as relações, os valores, a ética, o amor. Diante desta “cultura líquida”, é necessário gerar espaços que possibilitem reabrir os viés que facilitem novas relações, isto é, o retorno à nova comunidade Cristã. Comunidade esta, mais humana e acolhedora.
Apoiando-se na mensagem do Papa Francisco, ele nos diz:
“Os muros que nos dividem podem ser superados se estivermos prontos a ouvir uns aos outros. Precisamos harmonizar as diferenças por meio de formas de diálogo, que nos permitam crescer na compreensão e no respeito. A cultura do encontro”.
Contemplando a realidade eclesial e a necessidade de colocar em prática as diretrizes diocesanas de Pastoral: “uma comunidade Acolhedora, uma comunidade Formadora e uma comunidade Missionária”, escrevo esta breve reflexão sobre a Pastoral da Acolhida.
Penso que, como seguidores de Jesus Cristo, discípulos e missionários, somos chamados a redescobrir o caminho para tornar os encontros humanizadores.
Uma primeira ideia sobre o sentido da Acolhida é o de visitar. Ir ao encontro. Um gesto de doação e de humildade. Neste mundo cheio de tanta correria, afazeres, tarefas, as pessoas estão cada vez menos visitando umas às outras. As casas estão cada vez mais trancadas, dificultando, inclusive, os trabalhos de pastoral.
Hoje, constatamos também que um dos desafios que dificultam a evangelização tem sido a precariedade no acolhimento. Ainda não aprendemos a nos desvencilhar da burocracia do atendimento para nos alegrar com as pessoas que Jesus envia às nossas comunidades. São muitos os que nos procuram e chegam até nós, igreja, será que os acolhemos com alegria e satisfação?
Existe uma outra realidade, também, em que muitas pessoas estão aguardando um convite nosso para participarem da comunidade. Precisamos então, sair de nossa zona de conforto, comodismo, e irmos ao encontro de nossos irmãos. Como faz bem uma visita! Para quem faz e para quem acolhe, expressa pois alegria e amizade.
Acolher é, pois, uma atitude do coração e requer empatia, isto é, capacidade de sentir com o outro e colocar-se no lugar dele, neste espírito de compaixão. Há a possibilidade de criarmos uma atitude coletiva e organizada na comunidade. Para isso é necessário que haja pessoas responsáveis, equipes, planejamento (quem, quando, onde, por quê). Salientamos aqui o papel das equipes de zeladoras que fazem tão bem esta missão.
Devemos ter presente, ao meu ver, que não é mais um serviço pastoral existente na paróquia, mas sim, a acolhida (PA) é uma dimensão de todas as pastorais. Além da posição que possa ocupar dentro da Pastoral orgânica paroquial, esta atitude de acolhimento, todos nós cristãos devemos ter. Expressa nosso comprometimento fraterno.
Salientamos que, em qualquer instituição, o chamado “atendimento ao público” é muito importante. Os especialistas em relações humanas chegam a afirmar que uma pessoa bem atendida conta sua experiência para outras duas ou três; porém, alguém mal atendido reclama e conta o fato para cinco ou dez pessoas. Se o mal é contagiante; o bem também o é.

ASPECTOS FUNDAMENTAIS A SEREM LEMBRADOS

      Muitos são os desafios que aparecem, quando nos confrontamos com a realidade. E os desafios são sempre estímulos para o crescimento humano. Eles não podem nunca nos desanimar. Caso isso aconteça, importa acolher as pessoas que se sentirem machucadas ou estão à margem, tendo presente a atitude do bom samaritano. Tentarei elencar alguns pontos, ao meu ver, imprescindíveis para o aprimoramento desta pastoral.
É necessário, pois:
 A acolhida, antes de ser uma tarefa, é uma atitude.  A atitude deve ser cultivada cada dia até se tornar um hábito.
- Uma atitude básica é a escuta. Escutar é mais do que ouvir. “Escutar com o coração”. Muitas pessoas até pelo sofrimento em que se encontram, não conseguem verbalizar o que sentem, mas seu corpo fala.
- A importância do diálogo.
- Importa ainda cultivar a reflexão. A escuta nos leva ao diálogo e à reflexão pessoal, mas precisa ser socializada, compartilhada com outras pessoas. Lembramos os Conselhos de Pastoral em nossas comunidades que nos ajudam a concretizar.

O SENTIDO DA ACOLHIDA A PARTIR DA BÍBLIA

Na palavra de Deus, muitas e muitas vezes encontramos o sentido de visitar: “quando contemplo o céu, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste,... O que é o homem, para que nele te lembrares? O ser humano, para que o visite? ( Sl 8). “Visitaste a terra, e a resgate (Sl 65). Quando Jesus se refere à visita aos enfermos e que os mesmos devem ser acolhidos como a Ele (cf. Mt 25, 36s). O Cântico sálmico e profético de Zacarias: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou seu povo e realizou a libertação” (Lc 1, 68s). Cada um de nós, em particular, deve acolher a visita de Deus que vem: “Eis que eu estou à porta e bato” (Ap3, 20). A importância da hospitalidade a exemplo de Jesus: “Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram.” (Mt 25,35).
Por fim, no dizer do Papa Francisco: “A igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do evangelho”.
As Paróquias Mãe de Deus de Carlos Barbosa e Nossa Senhora das Graças de Arcoverde, em sintonia com a Diocese de Caxias do Sul, querem dar continuidade ao processo de planejamento pastoral, enriquecido com as Diretrizes da Ação Pastoral da nossa Diocese 2017–2020, buscando assim a participação e o envolvimento de todos para a concretização da Pastoral da Acolhida em nossa comunidade de fé.

domingo, 14 de outubro de 2018

TRÍDUO DAS CAPELINHAS

    A paróquia Nossa Senhora das Graças promoveu um Tríduo das Capelinhas. No sábado dia 13, às 18h, aconteceu celebração de encerramento com a presença das Zeladoras de Capelinha da paróquia.
      A missa foi presidida pelo pároco Roberto Carlos Favero e animada pelo grupo de Nossa Senhora.
Após a missa as zeladoras receberam a bênçao do envio e foi realizada uma procissão luminosa no interior da matriz  devido ao mau tempo.
      A paróquia agradece os presentes, todos os que colaboraram, ao Conselho de Assuntos Econômicos da matriz e as Zeladoras de capelinha da paróquia.
       Que Maria derrame sobre todos nós suas graças e bênçãos!