segunda-feira, 20 de março de 2023

SÃO PATRÍCIO E SÃO JOSÉ

São Patrício, que recordamos neste dia, nasceu no ano de 380 na Grã-Bretanha. Com apenas dezesseis anos foi preso por piratas irlandeses e vendido como escravo. Patrício já era cristão, por isso como amigo de Jesus, pôde carregar a dura cruz, até que depois de várias tentativas, conseguiu escapar e chegar na França. Na França, como vocacionado ao sacerdócio, formou-se como padre missionário e também evangelizou na Inglaterra. Impelido pelo Espírito Santo, São Patrício foi ordenado bispo e destinado a anunciar o Reino aos Irlandeses. Patrício, com grande eficácia, salvou muitas almas com Cristo, a ponto de tornar esta Irlanda antiga, toda católica, do empregado ao Rei. O método do santo bispo não passou pela política, nem pelo sangue dos mártires, mas sim, pela construção de tão numerosos mosteiros que mereceu a Irlanda o apelido: “Ilha dos Mosteiros”. São Patrício fez em Deus muitas obras, já que os mosteiros tendiam a irradiar fé e cultura com um único objetivo: salvar almas!

São Patrício, rogai por nós!

FONTE: https://cleofas.com.br/17-O3-sao-patricio/


As fontes biográficas de São José são escassas. Os evangelhos de São Mateus e de São Lucas apenas mencionam São José. Os apócrifos não merecem fé. Era descendente de Davi. O fato saliente na vida do homem justo foi o seu casamento com Maria. A tradição popular nos conta que eram muitos os aspirantes à mão de Maria. Então todos os jovens pretendentes teriam deixado seus bastões para ter um sinal. O sinal apareceu. O bastão de José, prodigiosamente, floresceu. Todos reconheceram a preferência. O matrimônio de José com Maria foi um verdadeiro matrimônio, embora virginal. Quando José percebeu que Maria ia ser mãe ficou sem saber o que fazer, que atitude tomar. Por um lado, sabia que ele não tivera parte naquela gravidez, por outro, era-lhe impossível duvidar da fidelidade da esposa. Resolveu deixá-la secretamente. Sendo um homem justo, diz o Evangelho (é um adjetivo relâmpago que ilumina toda a história), não quis levantar suspeitas, nem comentar nada com ninguém. É um fato inexplicável.

O dilema angustiante foi resolvido por um anjo. A atitude de José demonstrou que ele estava à altura de sua nobre e singular missão: recebeu em casa a sua esposa. Com ela, obedecendo ao imperador, foi ao recenseamento, onde o Verbo eterno apareceu neste mundo, acolhido pela homenagem de humildes pastores, dos sábios e ricos magos, mas ao mesmo tempo recebia as hostilidades do Rei Herodes que obrigou a Sagrada Família a fugir para o Egito. Voltaram à solidão de Nazaré até Jesus completar 12 anos, quando temos o episódio da perda de Menino Jesus e do seu encontro no Templo. Depois disso o Evangelho resume: Jesus obedecia a Maria e José, crescia em sabedoria, idade e graça. Talvez já estivesse morto quando Jesus iniciou o ministério público. De qualquer modo, ficou na sombra e no silêncio de tudo. É o patrono da Igreja universal. João XXIII pôs seu nome no cânon da missa.

FONTE: https://cleofas.com.br/19-03-sao-jose-esposo-de-nossa-senhora/



quinta-feira, 16 de março de 2023

10 ANOS DO PONTIFICADO DO PAPA FRANCISCO

 
VATICAN MEDIA Divisione

A Igreja celebra os 10 anos do pontificado do Papa Francisco. Em 13 de março de 2013, há 10 anos, o cardeal argentino Jorge Mário Bergoglio foi eleito à Cátedra de Pedro: primeiro Papa jesuíta e latino-americano, e eleito após a renúncia do seu antecessor.

Foi o primeiro Papa a escolher o nome de Francisco. Ele mesmo explicou o motivo: “Na eleição, eu tinha ao meu lado o arcebispo emérito de São Paulo, um grande amigo (era Dom Cláudio Hummes, que receberam o cardinalato na mesma data, em 21 de fevereiro de 2001). Quando a coisa começou a ficar um pouco perigosa, ele começou a me tranquilizar. E quando os votos chegaram a 2/3, aconteceu o aplauso esperado, pois, afinal, havia sido eleito o Papa. Ele me abraçou, me beijou e disse: 'Não se esqueça dos pobres'. Aquilo entrou na minha cabeça. Imediatamente lembrei de São Francisco de Assis."

A perspectiva do seu pontificado partiu de baixo, com uma maior atenção às "periferias" existenciais e geográficas do mundo, como ponto de partida do seu modo de ser e agir. Ao convidar os fiéis a retomar o frescor original do Evangelho, pediu-lhes um maior fervor e dinamismo, para que o amor de Jesus pudesse chegar realmente a todos. A Igreja que Bergoglio queria era uma Igreja “em saída”, de portas abertas, um hospital de campanha, sem temer a “revolução da ternura e o milagre da delicadeza”.

Carlos Moioli – Arquidiocese do Rio de Janeiro

FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news

segunda-feira, 13 de março de 2023

FRATERNIDADE E FOME

"Fazer um levantamento, com participação ativa das pessoas e grupos da comunidade, das pessoas e famílias que passam fome ou outra necessidade, observando suas condições de vida, questionando o que as levou a essa situação e iluminando essa realidade com a Palavra de Deus" é uma as linhas de ação propostas pela Campanha da Fraternidade 2023. Com o tema "Fraternidade e Fome", nos apresenta como um de seus objetivos específicos: "reconhecer e fomentar iniciativas conjuntas entre comunidade de fé e outras instituições da sociedade civil organizada".

Diante disso, a Diocese de Caxias do Sul realizou, no início de 2023, um breve mapeamento acerca dos serviços de caridade da Igreja Católica que está nos 32 municípios e 74 paróquias da região, para a arrecadação, coleta e doação de alimentos não perecíveis ao longo de 2022. Foram preparados dois formulários distintos, um para as paróquias de Caxias do Sul, e outro para as demais paróquias dos municípios atendidos pela Diocese de Caxias do Sul.

O mapeamento foi organizado a partir de uma demanda da comissão diocesana formada para articular as ações da Campanha da Fraternidade. De acordo com as respostas de 59 das 74 paróquias que são atendidas pela Diocese, ao longo de 2022 foram arrecadadas 302,3 toneladas de alimentos. Na maior parte das paróquias, 43 das 59, há serviço de caridade organizada e, nas demais há a entrega das doações a outras paróquias, instituições ligadas à Igreja e também às entidades da sociedade civil, além da parceria com o poder público. No ano passado, foram distribuídas 26,7 mil cestas básicas e há um número pré levantado de 2,6 mil famílias assistidas pela Igreja diretamente nas paróquias, sem contar as instituições vinculadas.

FONTE: https://www.diocesedecaxias.org.br/noticias



segunda-feira, 6 de março de 2023

CAPELA DE VILA RICA FESTEJOU SÃO JOSÉ


A capela de Vila Rica-Barão (RS) realizou no domingo dia 5 de março, festa em honra a seu padroeiro, São José. A programação iniciou com alvorada festiva, celebração de missa em honra a São José, almoço e sorteio de brindes.
A celebração foi presidida pelo vigário paroquial Luís Carlos Conci e animada pela equipe de liturgia e coral da comunidade. Na parte final da missa foi lida uma mensagem e dada a bênção aos fiéis. Também foram homenageadas as mulheres pela passagem de seu dia, na próxima quarta-feira dia 8.
Ao meio-dia os presentes participaram do almoço no salão da comunidade e após foi extraído o rifão. Registramos nossos agradecimentos aos festeiros e a comunidade pelo empenho e organização de tão bela festividade.
São José rogai por nós!











sexta-feira, 3 de março de 2023

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023


Tema: Fraternidade e Fome

Lema: Dai-lhes vós mesmos de comer! (Mt 14, 16)

A fome é um escândalo e um contra testemunho! Num país como o Brasil, líder mundial na produção de alimentos, ver pessoas passando fome revela muito sobre nossa economia, nossa cultura, nossa política e nossos cidadãos. Afinal, como podemos admitir que pessoas, famílias e até comunidades inteiras passem fome?  A Campanha da Fraternidade 2023 propõe refletir o tema da fome a partir da perspectiva cristã entendendo, sobretudo, que não existe fé sem obras e que qualquer discurso religioso sem uma prática de vida coerente torna-se estéril e vazio.
No campo da educação podemos falar que é urgente educar as crianças e jovens para que: 
- consigam olhar para o outro e se compadecer;
- sejam capazes de questionar as estruturas injustas da sociedade;
- sejam desapegados dos bens materiais e capazes de doar solidariedade o que tem.
Infelizmente, a situação da fome se agrava porque estamos em cultura de indiferença e resignação que, muitas vezes, é transmitida dentro de casa e reforçada na convivência social. Não entendemos a urgência da fome dos outros e ainda os julgamos a partir de um olhar meritocrático e privilegiado. Muitas vezes, as crianças são ensinadas a desconfiar e odiar os pobres. Nesse sentido, as escolas católicas têm o dever moral de desconstruir esse julgamento e formar a consciência das crianças, jovens e dos pais para a empatia, a justiça, a solidariedade e o senso de fraternidade.
FONTE:https://anec.org.br/acao/campanha-da-fraternidade-2023/