A missão é fazer os povos discípulos de Jesus
Fazer
discípulos não é fazer proselitismo, e sim fazer que as pessoas conheçam o
projeto de Jesus e vivam segundo esse projeto. O batismo é o compromisso que
deriva dessa adesão a Jesus.
A
promessa de Jesus é esta: “estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
Essas são as últimas palavras do Evangelho de Mateus. Portanto, não estamos sós
e abandonados à própria sorte. Nossa grande alegria e esperança é que o
Ressuscitado está conosco sempre e em todos os recantos.
O
mistério da Trindade santa – um só Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito
Santo – é o fundamento da esperança, a força da caminhada e o conteúdo
fundamental da fé. A solenidade da Santíssima Trindade é como que uma
retrospectiva do ano litúrgico: o Pai que envia o Filho e o Filho que promete o
Espírito, o qual anima a comunidade.
Reconhecer
o Deus Trindade e comprometer-nos com ele é abandonar os falsos deuses ou os
ídolos modernos que nos cercam a todo momento: o consumismo desenfreado, o ter
sempre mais, em prejuízo dos outros; o individualismo, que nos fecha os olhos
aos irmãos necessitados; o comodismo, que nos imobiliza diante da necessidade
de nos envolver com a transformação das estruturas injustas; o culto ao corpo,
à beleza física, como sublimação de complexos e do mito da eterna juventude.
Tudo isso caminha na contramão do que indica a Santíssima Trindade, que é
relacionamento e compromisso. Nosso Deus é um Deus que ama, se relaciona e se
compromete. É um Deus comunhão de vida.
Pe. Nilo
Luza, ssp
FONTE: O
DOMINGO – Semanário Litúrgico Catequético de 31/05/15