OBITUÁRIO DE JANEIRO

MISSÃO EM RONDÔNIA - SEMINARISTA MIGUEL

            O Miguel Mosena de Arcoverde, acompanhado por Jéverson Boldori de Nova Araçá, são dois seminaristas da Teologia que foram participar de uma missão na região Norte do Brasil.

 

          A missão iniciou dia 03 de janeiro e termina neste domingo dia 29. Já é a quinta experiência missionária para seminaristas da Diocese de Caxias do Sul que acontece na Arquidiocese de Porto Velho, Rondônia, cada ano numa paróquia diferente.

            Acompanhe o depoimento de Miguel:

           “A paróquia de Buritis possui 98 comunidades e são somente 3 padres que atendem. Aqui há uma escassez grande no número de vocações e de padres para atender a região amazônica.

           Nestes dias visitei, além das famílias da comunidade da matriz, cinco comunidades do interior, juntamente com outros missionários de sete estados do Brasil.

            É um povo muito acolhedor e simples...

          Para mim, além de reforçar o SIM ao chamado vocacional, ajudou-me a ver o quanto somos privilegiados na nossa região em ter oportunidade da missa dominical sabendo que por aqui o povo tem missa de 3 a 4 vezes por ano... somente...

                 Na Arquidiocese de Porto Velho é bispo Dom Roque Paloschi. Ele é descendente de João Paloschi e Maria Mocellin, ou seja, ele do Cinco da Boa Vista e ela de São Rafael.

            Outra coisa que me marcou muito foi o testemunho de um senhor aqui da comunidade que ajudou a fundar a paróquia... Ele nos dizia assim:

            "Vocês que são seminaristas.... Não desistam! Vocês não sabem o que é ficar 7 anos sem padre aqui na paróquia. Vocês tem vida dentro de vocês. Não deixam que roubem isso de vocês." (Seu Eniel, liderança da paróquia de Buritis)”

            Agradecemos ao Miguel pela matéria e fotografias remetidas. Rogamos a Deus e Nossa Senhora das Graças que o abençoem e fortaleça sua caminhada rumo ao sacerdócio.

JESUS É A GRANDE LUZ

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                               A GRANDE LUZ

            O começo da pregação de Jesus, de fato, retoma as palavras do Batista: “Convertam-se”, “arrependam-se”, “mudem de mentalidade e de vida”, porque o reino dos céus está próximo. Converter-se significa abrir mão de ideias e ideais, de relacionamentos e coisas, para seguir o projeto de Deus.

            O próprio Jesus deixa sua família em Nazaré e vai morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galileia, naquela região de gente necessitada de esperança e luz. Ao fazer esta escolha, Jesus decide começar pelas periferias. Poderia ter escolhido gente estudada e especialista nas coisas de Deus. Mas o projeto que ele vinha realizar passava longe das doutrinas dos entendidos de religião. Jesus chama gente simples, pescadores. E, quando chama, apenas promete transformá-los em “pescadores de gente”.

            Aceitar o chamado de Jesus foi o primeiro passo de conversão para aqueles pescadores. Segui-lo comportaria bem mais que uma decisão tomada junto aos barcos. Abandonar a família e o trabalho era apenas o início. Conviver com Jesus dia a dia seria, na prática, o caminho de conversão para eles, caminho para mudarem de mentalidade e de vida. Pois converter-se significa assumir o modo de vida de Jesus e seu projeto de vida que traz o reinado de Deus a este mundo.

            Como aos primeiros discípulos, Jesus continua vindo a nós, encontrando-nos em nossa labuta diária, chamando-nos a trabalhar em favor da humanidade. Imperfeitos que somos, ele nos dá a graça de ver sua luz brilhando na missão de tantos seguidores. É sempre tempo de nos convertermos ao Deus dos pequenos e simples e trabalhar para que a luz da bondade divina brilhe e torne o mundo mais humano.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

FONTE: www.paulus.com.br/portal/o-domingo - Acesso em 22/01/17