Desde o nascimento, Jesus
manifesta-se como sinal de contradição: é fonte de alegria para seus
admiradores; é motivo de perturbação e alvo de ódio para quem, fechado no
próprio egoísmo, tem medo de que sua vinda acarrete a perda de privilégios. É
um cenário tenso, que marca toda a atividade de Jesus, até chegar à cruz, mas
sem terminar aí, pois ainda hoje os adversários dele tentam abortar suas
propostas.
A palavra epifania deriva do
grego e significa a “manifestação de Deus aos povos”. Sua manifestação tem como
primeiras testemunhas um grupo de pagãos (os magos). O recém-nascido, frágil e
indefeso, dá-se a conhecer a um grupo de desconhecidos que, guiados pela
estrela, chegam até ele para adorá-lo. Temos de celebrá-lo também nós e sentir,
no fundo do coração, a mesma alegria que os magos sentiram.
Deixemos que a estrela
ilumine também nosso caminho e nos guie na busca do rei dos judeus. Seguindo a
“estrela de Belém”, seremos capazes de enfrentar e superar os Herodes atuais
que procuram impedir que o reinado de Deus se estabeleça na sociedade.
Pe. Nilo
Luza, ssp
FONTE: https://www.paulus.com.br/portal/o-domingo/06/01/2018