Segundo a passagem evangélica, o destino último de cada um
será a coroação do que tiver praticado ao longo da vida. O critério será a
vivência ou não das chamadas obras corporais de misericórdia. O agir cristão se
fundamenta na adesão ao projeto de Jesus, que propõe a partilha do pão, da
água, da casa, da roupa, da saúde e da liberdade – isto é, das necessidades
humanas fundamentais.
Não podemos, porém, entender tais atitudes como simples
assistencialismo. É urgente ajudar a quem precisa, mas a proposta de Jesus é ir
além da mera satisfação momentânea e pontual das necessidades.
Acomodar-se é contribuir para a situação de fome, de sede,
de falta de moradia e de trabalho; é colaborar com a precariedade da saúde
pública e com a falta de liberdade das pessoas. Portanto, negar-se a ser
solidário com os pobres é ter parte de responsabilidade pela condição em que
vivem.
Na grande cena dramática sobre o juízo final se revela o
destino último de cada ser humano. O Rei não perguntará a que Igreja ou
religião pertencemos nem quantas celebrações litúrgicas frequentamos – ainda
que elas sejam importantes para nos manter sintonizados no essencial –, e sim o
que fizemos em favor dos necessitados. Neste momento supremo, como seria bom
ouvir: “Recebe como herança o reino que meu Pai preparou desde a criação do
mundo”.
Encontramos a Deus em cada pessoa que acolhemos em vida,
principalmente nas mais necessitadas.
Pe.
Nilo Luza, ssp
FONTE: https://www.paulus.com.br/portal/o-domingo/2-de-novembro-finados
O cemitério de Arcoverde recebeu um grande número de fiéis, para recordar e orar por seus entes queridos que já não estão presentes, mas permanecem vivos em nosso coração e mente.
A missa foi presidida pelo vigário paroquial Gustavo Predebon e contou com animação litúrgica do grupo de Nossa Senhora.