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Brasil tem sofrido com realidades vividas fora do ambiente familiar e que somam
estatísticas preocupantes e desafiadoras para reflexão da Igreja. Segundo Dom
Jaime Spengler, primeiro vice-presidente da CNBB e arcebispo de Porto
Alegre/RS, é uma questão urgente para ser enfrentada:
“Quando
somos desafiados por ideologias que colocam em xeque a nossa compreensão de
instituição familiar, nós somos convidados a dar testemunho do que representa
para nós, constituir e promover uma família. Família é a base da sociedade e
nós nos vemos confrontados por situações das mais diversas hoje, por exemplo,
no ambiente escolar, mas não só, também no ambiente universitário e nas
diversas instâncias da sociedade quando assistimos e temos ciência de um número
expressivo de adolescentes que, nas nossas escolas hoje, aparecem mutilados,
que se ferem, que se machucam, a automutilação; vemos um número expressivo de
jovens que se suicidam; e uma multidão de órfãos, filhos de pais vivos.”
Através
do tema: “A família, como vai?”, uma questão simples, mas instigadora, a Semana
Nacional da Família no Brasil convida a realizar um caminho de discernimento
para compreender melhor a dignidade e a nobreza da família cristã. As comunidades
são chamadas a se reunir para rezar e meditar a Palavra de Deus até o dia 17.
Afinal, é dentro das famílias que acontecem encontros especiais para se educar
e viver a iniciação à vida cristã, não sendo um espaço para doutrinas, mas para
aprender um jeito cristão de se relacionar, afirma Dom Adelar Baruffi, bispo de
Cruz Alta/RS.
FONTE:https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-08