domingo, 23 de maio de 2021

PENTECOSTES: A LINGUAGEM DO AMOR

A Igreja festejou hoje a Solenidade de Pentecostes. A missa das 8h30 na matriz foi presidida pelo vigário paroquial Carlos Augusto Bertotti. Reproduzimos de forma sintética sua mensagem em ótima Homilia por ele proferida:

O Espírito Santo é o fogo, é o vento, é a vida, é o movimento, é o amor. É aquilo que torna tudo dinâmico, criativo que se move, se alinha, fortalece, se ergue, vai em frente, encoraja.
O Espírito Santo é o amor do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai que se derrama sobre todos os seres humanos através do batismo.
Pedro e demais apóstolos falavam uma linguagem que todos entendiam. Por quê? Que linguagem universal eles utilizaram? A linguagem do amor! Falavam do amor de Jesus Cristo pela humanidade. E por onde passavam, todos os povos compreendiam o que eles queriam transmitir. É a linguagem do amor do Espírito Santo que nos ensina a falar, a compreender e divulgar, a agir.
O Espírito Santo nos ensina a amar do jeito que Jesus nos ama. É importante que a gente saiba que a Igreja nasceu, foi criada para ensinar aos povos, as nações e raças diferenças, a amar. Esta é a missão mais importante de nossa Igreja.
Será que a gente está amando uns aos outros e as diferenças, como o amor de Jesus?
Uma das riquezas que temos é esta diversidade de línguas, povos, nações e nela deve surgir o amor ao próximo e a Deus. Pode-se pensar que unidade é uniformidade. Mas não é. Precisamos estar unidos naquilo que nos une e respeitar a diversidade, no amor ao próximo e a Deus. Somos todos diferentes e precisamos aprender e respeitar as diferenças de cor, de raça, de religião, de jeitos de ser e tudo o que nos diferencia. Mas não esquecer da unidade com Deus e o amor ao próximo.
E a Igreja tem esta missão importante. E como fazer isto? Precisamos todos levar o amor do Espírito Santo onde estamos: na família, no trabalho, na escola, no lazer, junto aos amigos e vizinhos...
Diante de tanta diversidade deve coexistir junto ao amor, o perdão. Às vezes, querendo ou não nos magoamos, nos machucamos, nos ferimos, dizemos palavras que não deveríamos falar. Por isso Deus, além do Espírito Santo, deu o poder de perdoar os pecados para convivermos na unidade. Sem o perdão não há comunidade, família, sociedade que viva o amor.
Além do amor e do perdão é necessário cultivar a paz. Somente onde existe o amor vai existir a paz. As revoltas, guerra, rancor, ódio, marcas, conflitos, raiva serão superados com gestos de amor.
Temos exercitado a linguagem do amor? Temos praticado o amor diariamente em nossas vidas? Sentimos ele arder em nossos corações?
O amor transforma a gente, nos torna mais humanos, fraternos, mais justos, mais carinhosos, mais capazes de ajudar os outros. Vamos praticar em nossa vida a linguagem do amor que vem como fogo abrasador do Espírito Santo. Através dele vivamos por amor, no amor e em amor.