A
estrela que guia os magos é vista como sinal providencial de Deus, que guia o
ser humano. Ela deixa de brilhar em Jerusalém, porque esta vive nas trevas, e
volta a brilhar para os que buscam a luz da humanidade, Jesus. A verdadeira
estrela agora é o recém-nascido. É por essa estrela que somos convidados a nos
guiar ao longo do ano.
Os
presentes oferecidos pelos magos revelam a identidade do pequenino de Belém:
sua divindade (incenso), sua realeza (ouro) e sua humanidade (mirra).
Epifania
é a manifestação de Jesus à humanidade. Os primeiros a receber a revelação do
recém-nascido foram os magos, representantes dos pagãos, os que viviam fora do
mundo judaico. Jesus se revela como luz, como estrela guia, a quem deseja se
deixar iluminar e conduzir por ele. Veio para todos os povos, e todos podem
acolhê-lo, desde que se abram ao dom do amor de Deus.
Já não há, pois, sentido em falar de povo rejeitado por Deus nem de diferença de raças, pois existe uma só humanidade querida e amada por ele e redimida por Jesus. Na medida em que o acolhemos e procuramos viver seu projeto de vida, podemos nos tornar, também nós, “luz do mundo”.
Pe. Nilo Luza, ssp
FONTE: https://www.paulus.com.br/portal/o-domingo/08-de-janeiro-epifania-do-senhor
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