sábado, 20 de julho de 2024

RESGATAR AS OVELHAS PERDIDAS

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Jesus viu a multidão e teve compaixão. Como é importante ver, com os olhos de Jesus, a situação em que vivem as pessoas! Mas não basta ver, é preciso se compadecer. Ter compaixão significa comover-se interiormente; sentir e encarnar em si a dor do outro. Jesus viu que as multidões estavam abandonadas, eram como “ovelhas sem pastor”. Compadecendo-se, ele sente-se parte delas. Ao ensinar muitas coisas, o Mestre assume o papel de pastor junto ao povo desnorteado e abandonado, necessitado de esperança.
O olhar de Jesus descobre as necessidades das pessoas. Ele mesmo assume o pastoreio delas, conduzindo-as e defendendo-as. Ele é verdadeiro pastor, sensível e incansável. As multidões se aproximam, e a todos ele dá atenção. Cura os doentes, alimenta os famintos e dá esperança e consolo aos desorientados e carentes, levando-lhes a Boa-nova do Evangelho.
O Mestre de Nazaré nos convida a não ficarmos indiferentes às muitas necessidades que o povo sofre. A responsabilidade pelos que carecem de atendimento de suas necessidades básicas é de toda a sociedade, mas principalmente dos dirigentes públicos. Estes têm o compromisso e o dever de proporcionar ao povo “sem eira nem beira” – privado de saúde, alimentação, moradia, educação, trabalho… – uma digna condição humana. É o Evangelho que o exige!

Pe. Nilo Luza, ssp
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/o-domingo/21-de-julho-16o-domingo-do-tempo-comum
Imagem: https://br.pinterest.com/pin/1900024837920323