domingo, 2 de novembro de 2025

DIA DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS

Cemitério de Arcoverde - Carlos Barbosa
Hoje, 2 de novembro, a Igreja celebra o Dia de Finados não como um luto sem esperança, mas como um ato de amor que atravessa a morte. No Credo professamos a “comunhão dos santos”: cremos na comunhão dos que já estão na glória, dos que ainda se purificam e nós que peregrinamos na terra. Todos formamos um só Corpo em Cristo. Oferecer a Eucaristia pelos falecidos é fazer nossos irmãos falecidos participar da obra redentora de Jesus: Ele “desceu à mansão dos mortos” para que nenhum irmão ficasse abandonado na morte. A morte não rompe o vínculo que nos faz uma única Igreja de Cristo; apenas o transforma. Por isso, rezamos, acendemos velas, visitamos túmulos: gestos que dizem “você também faz parte da nossa família”.

Novembro é o mês da memória agradecida. Três gestos simples:
Visitar o cemitério – não apenas para chorar, mas para rezar o Credo junto ao túmulo, professando que ali jaz um corpo que um dia ressuscitará. 
Oferecer Missas – cada Eucaristia é um “hoje” da salvação; apliquemo-la pelos que mais necessitam de misericórdia. 
Viver a caridade – perdoar quem nos magoou, reconciliar famílias partidas, partilhar com os pobres. Assim, nossos mortos continuam a gerar vida. 

Dom Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen (RS)
https://www.cnbb.org.br/dia-de-finados

Cemitério de Arcoverde - Carlos Barbosa