Hoje, 2 de novembro, a Igreja
celebra o Dia de Finados não como um luto sem esperança, mas como um ato de
amor que atravessa a morte. No Credo professamos a “comunhão dos santos”:
cremos na comunhão dos que já estão na glória, dos que ainda se purificam e nós
que peregrinamos na terra. Todos formamos um só Corpo em Cristo. Oferecer a
Eucaristia pelos falecidos é fazer nossos irmãos falecidos participar da obra
redentora de Jesus: Ele “desceu à mansão dos mortos” para que nenhum irmão
ficasse abandonado na morte. A morte não rompe o vínculo que nos faz uma única
Igreja de Cristo; apenas o transforma. Por isso, rezamos, acendemos velas,
visitamos túmulos: gestos que dizem “você também faz parte da nossa família”.
Novembro é o mês da memória
agradecida. Três gestos simples:
Visitar o cemitério – não apenas para chorar, mas para rezar o Credo
junto ao túmulo, professando que ali jaz um corpo que um dia ressuscitará.
Oferecer Missas – cada Eucaristia é um “hoje” da salvação;
apliquemo-la pelos que mais necessitam de misericórdia.
Viver a caridade – perdoar quem nos magoou, reconciliar famílias
partidas, partilhar com os pobres. Assim, nossos mortos continuam a gerar
vida.
Dom Antonio Carlos
Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen (RS)
https://www.cnbb.org.br/dia-de-finados
Bispo de Frederico Westphalen (RS)
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