Nesta terça-feira, 8, o Papa Francisco abriu o
Jubileu extraordinário da Misericórdia, o 29ª Ano Santo vivido na história da
Igreja. Também hoje, celebra-se o 50º aniversário do encerramento do Concílio
Vaticano II.
Antes de abrir a Porta Santa, o Santo Padre
presidiu na Praça São Pedro a Santa Missa da Solenidade da Imaculada Conceição.
Na homilia, Francisco destacou que o gesto
“altamente simbólico” da abertura da Porta Santa da Misericórdia acontece à luz
da Palavra de Deus escutada na liturgia de hoje, que evidencia a primazia da
graça, que envolveu a Virgem Maria, tornando-a digna de ser mãe de Cristo.
O Santo Padre recorda que há sempre a tentação do
pecado, que se exprime no desejo de projetar a própria vida, independentemente
da vontade de Deus. Segundo ele, esta é a “inimizade” que ameaça continuamente
a vida dos homens, contrapondo-os ao desígnio de Deus.
Todavia, afirma o Pontífice, a própria história do
pecado só é compreensível à luz do amor que perdoa.
Francisco destacou que também este Ano Santo
Extraordinário é dom de graça e entrar pela Porta Santa significa “descobrir a
profundidade da misericórdia do Pai” que a todos acolhe e vai pessoalmente ao
encontro de cada um.
O Papa explicou que, neste ano, os fiéis são
convidados a crescer na convicção da misericórdia, e disse que, quando se
afirma, em primeiro lugar, que os pecados são punidos pelo julgamento de Deus,
fazemos uma grande injustiça à Ele e à sua graça, pois eles são perdoados,
primeiramente, por sua misericórdia.
O Pontífice recordou ainda que, há 50 anos, os
padres do Concílio Vaticano II escancaram outra porta ao mundo. E destacou que,
a riqueza deste evento, não está apenas nos documentos elaborados, mas
primariamente, no verdadeiro encontro que ocorreu entre a Igreja e os homens
deste tempo.
FONTE www.cancaonova.com/acesso em 08/12/15